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90 DIAS

Ex-vereador, assessor e "laranja" vão permanecer presos

06 junho 2025 - 20h35Por Da Redação

O ex-vereador de Campo Grande, Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o Claudinho Serra e os outros dois presos na 4ª fase da Operação Tromper, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) permanecerão detidos por pelo menos 90 dias. Ou até que haja nova deliberação judicial do magistrado responsável pelo caso.

Audiências de custódia dos três - de Claudinho, do braço-direito dele, Carmo Name Júnior, e do empresário “laranja”, Cleiton Nonato Correia, dono da GC Obras de Pavimentação Asfáltica Ltda - definiram a manutenção das prisões, determinadas pela Vara Criminal de Sidrolândia.

Segundo o site Campo Grande News, o juiz de custódia, Albino Coimbra Neto, decidiu em relação ao trio que “o custodiado, em razão do mandado de prisão preventiva, deverá aguardar no regime fechado, até nova revisão pelo juízo titular, em até 90 (noventa) dias, nos termos do parágrafo único do art. 316 do P”, que infere que o “juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem”.

4ª fase - A operação foi deflagrada com Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e apoio operacional do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, além da assessoria militar do MP/MS.

Segundo informações do MP/MS, essa nova fase decorre do desdobramento das investigações, onde foram reunidos diversos elementos que comprovam o pagamento de vultosas quantias de propina a agentes públicos, além dos crimes atuais de ocultação e dissimulação da origem ilícita de valores provenientes dos crimes antecedentes.

O esquema envolvia contratos milionários com empresas atuantes no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica, sendo apurado que a atuação da organização criminosa permaneceu ativa mesmo após a deflagração das operações anteriores e a aplicação de medidas cautelares.