Na manhã desta quarta-feira (11), foi realizada mais uma edição do ‘Leite da Manhã’ na Assembleia Legislativa, reunindo deputados estaduais e representantes da cadeia produtiva na sala da Presidência. Lançado em abril pelo governo do Estado, o programa Proleite visa a melhoria genética do rebanho para a garantia de mais volume e qualidade na produção leiteira, que nos últimos anos apresentou uma crescente queda.
Coordenador da Frente Parlamentar do Leite, o deputado estadual Renato Câmara (MDB) frisou que o Proleite é um projeto que tem motivado os produtores, pelo fato de garantir avanços em meio às dificuldades de produção. “Além da melhoria genética do rebanho para garantir um bom produto, o programa é interessante no sentido de disponibilizar linhas de crédito aos produtores. Nossa produção já chegou a 360 milhões de litros e hoje decaiu mais da metade”.
Membro da Frente Parlamentar do Leite, o deputado Professor Rinaldo Modesto (Podemos) destacou que, apesar de Mato Grosso do Sul possuir um dos maiores rebanhos bovinos do Brasil – com 18,9 milhões de animais, o Estado fica em quinto lugar nessa colocação, conforme Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada em 2024 –, apresenta distanciamento em relação aos outros estados no que diz respeito à produção leiteira. “É necessário que o poder público continue criando alternativas para melhorar a cadeia produtiva”.
Rogério Beretta, secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), ressaltou a importância do empreendedorismo na cadeia produtiva leiteira. “O Proleite foi um o importante que conseguimos e nessa esfera, é importante que daqui para frente a gente faça a gestão desse programa. Por conta disso, o governo vai investir 9 milhões de reais na aquisição de produtos para premiação, como embriões, novilhas prenhas, touros. Vamos levar em conta a meritocracia, analisando o perfil de cada produtor e o produto ideal que receberá”.
Desafios - O presidente da Cadeia Produtiva do Leite de Mato Grosso do Sul, Eder Souza Oliveira, falou a respeito da importância da Frente Parlamentar para garantir um cenário mais animador para os produtores. “É muito importante contar com o apoio da Frente. Agora, o nosso principal desafio é fazer com que o Proleite chegue à ponta, diretamente ao produtor, além de lutar por mais políticas públicas ao setor”.
O Proleite pretende aumentar a produtivid é um projeto do Governo do Mato Grosso do Sul (MS) com o objetivo de impulsionar a produção leiteira no estado, modernizando o setor, aumentando a produtividade e garantindo a permanência das famílias na ativ
idade leiteira. O programa, lançado em abril de 2025, investirá R$ 70 milhões em dois anos, abrangendo 22 municípios estratégicos e beneficiando cerca de 600 propriedades.
O Programa Proleite pretende modernizar o setor, aumentando a produtividade e garantindo a permanência das famílias na atividade leiteira. Os investimentos são de R$ 70 milhões em dois anos, abrangendo 22 municípios estratégicos e beneficiando cerca de 600 propriedades. O principal objetivo é aumentar a produção de leite em 4 milhões de litros anuais no Estado, melhorar a qualidade do rebanho e do produto final.
Representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Mato Grosso do Sul (Silems), Famasul, Agraer, entre outras instituições ligadas à cadeia produtiva do leite, além de produtores, participaram do evento. O tradicional leite da manhã contou com produtos lácteos locais para degustação.