Parlamentares são alvos de campanha por reajuste salarial
11 novembro 2015 - 06h36
Força-Tarefa - As nove prisões decretadas pela Justiça e realizadas durante força-tarefa na manhã de ontem na Capital, em desdobramento da Operação Lama Asfáltica, serviu para lotar as celas do Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros). O grupo deve permanecer por cinco dias no local.
Nomes - O ex-secretário de Obras do Estado, Edson Giroto, e o empresário João Amorim, que seria um dos beneficiados em esquemas de licitação de obras em Mato Grosso do Sul acabaram presos. Além deles, Átila Garcia Gomes Tiago de Souza, Elza Cristina Araújo dos Santos, Maria Wilma Casanova Rosa, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira foram levados à delegacia.
Lama suja - Os desdobramentos dessas ações – além da força-tarefa de ontem, o MPE entrou em cena com a Coffe Breack, na Capital - mostram a quantidade de sujeira existente e ainda escondida sob os tapetes da política sul-mato-grossenses. A Justiça deve dar andamento nas investigações e nos próximos dias podem aparecer mais novidades.
Alvo - A istração do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), foi alvo de críticas por parte de deputados na sessão de ontem na Assembleia Legislativa. Buracos nas ruas, crise com a Santa Casa e até intimidação a uma repórter fotográfica na sexta-feira foram lembradas durante os trabalhos na Casa.
Novo embate - A novela envolvendo o projeto do Executivo que prevê o reajuste do ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação) ganhou mais um capítulo na sessão de ontem na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Emendas propostas pelos deputados Onevan de Matos (PSDB) e Renato Câmara (PMDB) fizeram com que a medida voltasse a ser analisada e não entrasse em votação.
Na mira - O senador Delcídio do Amaral e o deputado Zeca do PT são alvos de campanha publicitária dos servidores da Justiça Federal. Em outdoor instalado na rua Monte Alegre, no cruzamento com a avenida Hayel Bon Faker, a categoria ‘agradece’ nove integrantes da bancada federal do Estado – dois senadores e sete deputados - que são favoráveis a derrubada do veto, por parte do governo federal, do Plano de Cargos e Carreiras da classe. Os dois parlamentares do partido da presidente Dilma Rousseff (PT) acabaram de fora da homenagem.
PLC 28/2015 - O ponto vetado pela presidente trata do aumento entre 53% a 78% nos salários do poder judiciário. A campanha contendo o rosto dos parlamentares acontece a nível nacional e cada Estado expõe sua bancada, segundo os servidores. Outros cinco cartazes foram colocados em diversos pontos da Capital.
Estado de greve - Os mesmos servidores do judiciário retomaram o estado de greve na semana ada e agendaram paralisação para o dia 17 de novembro, quando acontece ato em Brasília (DF). A medida, segundo a categoria, é pressionar o governo ao máximo para que não ocorra o veto ao projeto.
Enfraqueceu - O segundo dia de protestos de caminhoneiros contra a presidente Dilma Rousseff (PT) foi ainda mais fraco que o primeiro, em Mato Grosso do Sul. Nas rodovias federais do Estado, segundo a PRF, apenas uma interdição ocorreu em Jardim e durou poucas horas. Em Maracaju os motoristas realizaram apenas manifestação, sem fechamento de vias. Outro local sem protestos foi Nova Andradina, onde na segunda os caminhoneiros fecharam a MS-134.
MS-156 - Existe a possibilidade de que indígenas bloquearem a MS-156, entre os municípios de Dourados e Itaporã, durante o dia de hoje. A execução ou não do ato será discutida no início da manhã e faz parte das ações contrárias a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 215, que tira do governo a responsabilidade pela demarcação de terras, ando a mesma ao Congresso Nacional.