Deputado é vaiado na Assembleia ao tentar justificar aumento de impostos
04 novembro 2015 - 06h36
Via Parque - Internauta entrou em contato para reclamar da situação da Via Parque, via que liga bairros populosos de Dourados, como Jardim Flórida I e II e Jardim Clímax ao BNH IV Plano e Cachoerinha. Segundo ele, durante o trajeto são vários buracos, alguns deles, que tomam conta de um lado ao outro da rua, causando danos aos veículos que trafegam por ali e também pequenos acidentes.
Sem educação - As chuvas registradas na noite de segunda-feira em Dourados, serviram mais uma vez para mostrar a falta de educação da população em relação ao lixo. Por conta de descartes feitos de forma irresponsável, bueiros entupiram e o córrego Água Boa chegou a transbordar, alagando dezenas de casas na região Sudoeste do município.
Transtornos - Na manhã de ontem, os moradores, principalmente da Vila Cachoeirinha, tiveram trabalho para limpar a lama e sujeira das águas em suas casas. O mau cheiro também tomou conta do bairro. No córrego que margeia a vila, o Dourados News flagrou até tanque de lavar roupas, mostrando o descaso por parte das pessoas.
Jardim Colibri - A chuva de segunda-feira também trouxe transtornos àqueles que moram em regiões onde ocorrem obras de asfalto. No Jardim Colibri, por exemplo, populares reclamam que há três semanas as máquinas pararam de trabalhar no local e com o ‘aguaceiro’ de segunda, a lama e a buraqueira se tornaram mais evidentes.
Vaia - Líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB) sofreu uma sonora vaia na manhã de ontem ao tentar defender, na tribuna da Casa de Leis, o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços) para produtos considerados supérfluos e do ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação). As medidas foram encaminhadas pelo Executivo, mas não entrou na pauta de terça-feira da AL.
Dividido - Apesar de aprovados em primeira votação, os projetos sofreram maior resistência de alguns parlamentares e também das entidades envolvidas. Segundo o deputado Marquinhos Trad (PMDB), é injusto ‘penalizar’ a população para se arrecadar mais. Já Paulo Corrêa (PR) entendeu que o aumento do ICMS é pautado diante do ajuste fiscal do governo, porém, pediu maior discussão sobre o ITCD.
Cemitério de inventários - O presidente do Sicovi (Sindicato de Habitação do Estado), Marcos Augusto Neto, alegou que se aprovado, o projeto de aumento do ITCD, resultará em um ‘cemitério de inventários’. Ele defendeu mais discussões e propôs, em discurso, um debate para avaliar se esse ajuste seria mesmo benéfico para aumentar a arrecadação do governo, já que, em sua visão, os processos ficarão parados e não serão pagos por falta de dinheiro da população.
Sobrou pra Dilma - Na mesma sessão, os deputados estaduais Cabo Almi (PT) e Paulo Corrêa (PR) discutiram e o desentendimento sobrou para a presidente Dilma Rousseff (PT). Durante discurso do petista criticando a tentativa de aumento dos impostos por parte do governo, Corrêa ‘subiu’ a voz e disparou: “O que explica as pedaladas de Dilma?”. De pronto, Cabo Almi retrucou: “Querem tirar a Dilma por causa da carga tributária, a mesma que o PSDB quer impor aqui no MS”.
Guarani - Policiais militares que atuam na Reserva Indígena de Dourados arão por aulas de linguagem para entender melhor os moradores da região. Recentemente, durante abordagem a menor infrator, bastou uma pessoa pronunciar o guarani para que a família se voltasse contra os PM’s.
Fora da Lei - A partir do dia 5 de novembro começa o período de defeso nos rios de Mato Grosso do Sul e a PMA (Polícia Militar Ambiental) já prepara a estratégia para evitar que pescadores ‘fora da lei’ continuem agindo. Serão 10 postos fixos instalados nas principais corredeiras do Estado no intuito de ajudar os cardumes durante a reprodução. A Piracema vai até 28 de fevereiro.