Avião não desce em Dourados e ageiros viajam quase 500 km de ônibus
29 outubro 2015 - 06h37
Viagem longa - Vereador Gladstone Rafael (PTB) da vizinha Itaporã usou a tribuna da Câmara daquela cidade na terça-feira para afirmar que pacientes em tratamento de câncer precisam viajar até o Hospital de Barretos (SP) em veículo de eio e sem ar condicionado. A distância entre ida e volta dos dois municípios é de quase 1,5 mil quilômetros. Para quem está debilitado por conta da doença, é uma eternidade.
Dilma - A presidente Dilma Rousseff (PT) vem ao Mato Grosso do Sul pela segunda vez após reeleita. Na sexta-feira ela participa do lançamento da pedra para a obra de duplicação da Fibria, em Três Lagoas. O investimento previsto é de R$ 7,7 bilhões. Em fevereiro, a presidente esteve na Capital para inauguração da Casa da Mulher Brasileira.
Investigação na Câmara - O MPE (Ministério Público Estadual) instaurou inquérito civil para apurar supostas irregularidades na utilização de verbas readas para a Câmara de Vereadores de Bela Vista, cidade localizada na região de fronteira com o Paraguai.
Desemprego - O ‘fantasma’ do desemprego vem assombrando a população em todo o país por conta da crise econômica vivida. Dados da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) mostram que de janeiro a setembro desse ano, o Estado perdeu mais de 5 mil vagas na indústria. Em Dourados o saldo é negativo em 470 postos de trabalho.
Aeroporto - O voo da Azul Linhas Aéreas que saiu de Campinas (SP) e desembarcaria em Dourados às 22h55 de terça-feira precisou ser desviado por conta da falta de visibilidade na pista do Aeroporto Francisco de Matos Pereira. Os ageiros foram levados para Presidente Prudente (SP), distante aproximadamente 430 quilômetros.
Reclamação - Além dos ageiros que desceriam da aeronave, os que embarcariam as 3h20 de ontem no voo de volta a Campinas também precisaram viajar até a cidade do Oeste paulista. Houve muita reclamação e um longo atraso para quem esperava chegar ao destino no horário certo.
Tempo ruim - Por conta do tempo ruim de terça-feira, outros voos das companhias que operam no local precisaram ser desviados ou acabaram suspensos. Quem deveria chegar a Dourados durante o dia ainda conseguiu descer em Campo Grande, o que não foi possível no trajeto da noite, levando os usuários ao interior de São Paulo.
Cobrança - Tem laboratório em Dourados cobrando ‘taxa’ de envio de exames para análise em outras cidades. Pacientes de plano de saúde reclamaram que a empresa – no caso o laboratório - recolhe o valor equivalente à franquia dos Correios para que a amostra seja encaminhada até o destino, alegando que o plano não cobre tal despesa, o que é ilegal.
Mais I - Mais uma I (Comissão Parlamentar de Inquérito) está prestes a ser aprovada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Desta vez, para investigar os preços dos combustíveis praticados no Estado. Se confirmado, o processo só terá validade se não terminar como todos os outros, ou seja, sem solução alguma.
Registros - Trabalho os deputados terão muito nessa nova questão, principalmente por conta do absurdo cobrado e a disparidade de valores em relação a alguns estabelecimentos do interior. Outra situação que chama a atenção é sobre o preço do diesel, que teve o ICMS reduzido, porém, o reflexo não chegou a ser tão sentido pelo consumidor.